quarta-feira, dezembro 26

As 50 Sombras de Grey

O Natal é época de união familiar (principalmente com aqueles que nós evitamos o ano todo) de comidinhas gostosas (altamente calóricas que nos transformam em obesos com acne) e de recebermos presentes que não gostamos (isto soou um bocado seco, mas tem de ser se não a introdução fica muito grande)

Antigamente as pessoas resumiam isso às meias, sério, havia sempre um familiar ou dois que oferecia meias. Mas agora não, as pessoas tornaram-se originais e há uma parafernália de coisas que ninguém quer, ninguém precisa, mas que se trocam no natal.

Sim, vocês já devem ter chegado lá, ofereceram-me as 50 Sombras de Grey.
E chegaram lá porquê?
Porque eu tinha escrito no título, obviamente.

Eu pensei em trocar o livro na Fnac sem mais contemplações, fácil e rápido. Mas depois, como sofro de algo gravíssimo chamado síndrome da mão alienígena (benza-me Deus que bem sei que não se deve fazer pouco destas coisas), em que basicamente mal controlo o que as minhas mãos fazem e é péssimo, especialmente na internet, em que sou levada a carregar em links que não lembrariam nem ao menino Jesus no Natal. Então ontem, numa noite de insónia, decidi passar-lhe os olhos.

E o que é que eu tenho a dizer sobre o livro…
Primeiro não entendo o porquê de tanta crítica, o livro é libertador, aliás, senti o mesmo a ler as primeiras 10 páginas que senti ao ouvir o álbum da Áurea pela primeira vez, que é a sensação de que ter talento não é necessariamente o mais importante para se vingar e ter sucesso.
Sério, fiquei com a plena noção de que poderei escrever um livro e que a possibilidade de ele vir a ter sucesso é altíssima, tendo em conta aqueles padrões eu poderei ganhar o Nobel da Literatura, ou não, mas ao menos irei vender bastante.

Albert Camus, Franz Kafka, Gabriel García Márquez, são castradores de sonhos, uma pessoa está a ler aquelas coisas e a pensar “Eu nunca vou escrever nada assim”, mas nas sombras de Grey não, de todo.

Aquilo começa logo bem com a Anastacia Steel a dizer que vai entrevistar um homem que não conhece de lado nenhum, nunca o viu mais gordo e nem sabe nada dele, ele refere esse facto 50 vezes, que nunca o viu que não sabe quem ele é. 5 segundos depois ela própria faz de narrador e descreve-o, com pormenores que só saberia se de facto o conhecesse, há ali uma lacuna besta que ninguém entende.

Outra também genial é o facto dela se estar a preparar para uma noite de sexo louco com aquele Deus grego que é o Christian e tecer como comentário mental: “Ali estava ele, de jeans e camisa branca… que borracho!”

Borracho?
Quem é que traduziu aquilo? Quem que usa a expressão borracho relacionando-a com sexo?
A nossa tris tris tris tris trisavó recordando a sua noite de núpcias?

E aquela coisa para lá de gasta da principal ser uma tontinha que tropeça nos próprios pés e depois vai-se a ver e é uma rameira do pior? Se eu já detesto o género na vida real, então na ficção nem vos digo. Cabras sonsas dissimuladas é do pior tipo de gente.
E a história em si é para lá de irreal, na primeira vez da moça ela vem-se 3 vezes, não uma, não duas… 3! Soa altamente legitimo. E depois aquilo é género discos pedidos “ele disse-me, vem-te, e eu larguei a minha Deusa interior e vim-me”
Deusa interior?

Mas ela nem é a pior na história, o Christian consegue suplantar a personagem sonsinha. Basicamente ele seria o homem ideal, giro, rico e ninfomaníaco, mas depois parece-se todo àqueles tarados psicopatas, que repetem o nosso nome vezes sem conta, e que o nosso sexto sentido nos diz: “baza rápido antes que ele te esventre e depois utilize a tua pele para passear ao fim de semana pela casa”.
Não há nada mais altamente assustador do que alguém repetir o nosso nome a cada 5 segundos numa conversa, seja ela de que cariz for. Depois há ali uma variante interessante que é o facto de ele a tratar por 3 nomes diferentes, Ana, Anastacia e Menina Steel, aquilo para alguém como eu que estava a passar capítulos tornou-se algo confuso, houve uma altura em que me perguntei “Mas ele está na cama com quantas mesmo?”

Para concluir tenho a dizer-vos que alguém deixar o marido porque esteve a ler as Sombras de Grey e ele não se parece com o Christian (sim, que eu li isso por aí) é a mesma coisa que eu deixar o meu namorado porque estive a ler o Twilight e ele não brilha e dava-me jeito que ele brilhasse. Por acaso até dava mesmo que a luz do meu quarto fundiu.

Sério, ao saber que o livro é um sucesso fiquei triste, principalmente com a minha espécie. Porque os homens regra geral sendo seres simples contentam-se com aquilo que buscam, se o livro promete putaria e tiver putaria os homens ficam felizes. Basta ter a palavra "mama" duas ou três vezes o homem regozija. Mas as mulheres não, as mulheres costumam procurar qualidade e ali, bem... ali não há.

domingo, dezembro 23

Conceito mais estúpido de sempre

Está bem que vivemos numa sociedade às pressas, em que anda tudo stressado, e a tentar fazer as coisas no mínimo de tempo possível. Está bem, eu até aceito isto. Mas há coisas que não se compreende terem de ser feitas às pressas. E nisto surge a minha indignação, ao conceito provavelmente mais estúpido que vi ultimamente, que é:

"Faça aqui os seus óculos graduados em menos de uma hora"

Ninguém quer fazer os seus óculos graduados em menos de uma hora. Os óculos são uma coisa dispendiosa , ninguém quer dar 300 € por algo que vai ser feito às 3 pancadas. Já para não falar que os óculos são algo, sem os quais, muita gente não vê um cu. Quem é que se vai arriscar a ficar anos com uns óculos mal graduados, porque não quis esperar mais de 1 hora para lhos fazerem?
Há coisas que não podem ser feitas às 3 pancadas.

Quem é que inventou isto?
Qual a funcionalidade?

Acho que é uma coisa tão lógica como chegarem ao hospital e haver um letreiro:

"Fazemos aqui a sua cirurgia de risco em menos de 15 minutos"

Ou melhor:

"Operamos o seu coração em menos de 1 hora, e ainda lhe oferecemos os pontos!"

Tipo...

Ninguém ia querer.
  

quarta-feira, dezembro 19

Da série isto dava para os processar noutro país qualquer

Sabem aquelas pessoas que quando saem de casa sem o relógio voltam atrás para o ir buscar?
Eu sou assim com o telemóvel.
Não sei acho que ganhei vício há alguns anos, não importa a que distância eu esteja do caminho, se der pela falta do telemóvel volto atrás para o ir buscar. Independentemente de perder o comboio, chegar atrasada, podem haver mortes... eu volto atrás.
Seria de pensar que é por gostar imenso de falar ao telemóvel, mas não é, são as mensagens mesmo que se tornaram na minha forma preferida de comunicar com o mundo desde... sei lá eu quando... desde basicamente que inventaram as mensagens grátis. Sério, eu detesto falar ao telemóvel, tenho-o há mais de um ano e se tiver 3 horas de conversa registada, é muito. Regra geral quando me ligam digo o habitual "Ah desculpa não ouvi o telemóvel(obviamente que ouvi, ignorei), e agora não posso atender, diz por mensagem".

Ou melhor, isto era o que eu fazia, até que a vodafone ou a samsung, ou o crlh decidiram fazer-me passar por maluca arruinando a pouca vida social que me restava. Vou explicar-vos, basicamente o que sucede é simples, eu estou a trocar mensagens com alguém e no meio da mensagem surge uma palavra que não tem nada a ver com a conversa que nós estamos a ter. Há dias estava a conversar com uma pessoa sobre mobiliário, e ele envia-me "Por acaso para as casas de banho gosto mais de móveis brancos e o mais batata" e eu respondo "Batata?" e a pessoa do outro lado diz-me "Onde é que leste batata?" e eu ali com a mensagem escrita, com a palavra batata. Juro-vos eu não sou por ai além de sã, mas também não estou assim tão mal. Enfim, deixei passar e não pensei mais naquilo apaguei a mensagem. Nisto já me sucedeu aparecerem mais palavras aleatórias a meio das mensagens mas enfim... desvalorizei.

Até que ontem me aconteceu algo ainda mais estranho.
Estou a mandar mensagens a uma amiga minha sobre tablets e eis de acontece algo fascinante, observem:


Ou seja, ela não escreveu nada sobre chapeleiro algum, e eu recebo aquilo...

Eu não sei, mas se eu começar a falar de chapeleiros, do nada, com as pessoas, isto é coisa para me mandarem internar, as pessoas pensam que eu ando na droga... EU NÃO CONSIGO FAZER AMIGOS ASSIM.

PS: Isto não é para rir.

sábado, dezembro 15

Video de Natal - Last Call

Então, decidi-me à ultima da hora em fazer um video de natal como no ano passado.

O video vai ser Lip Sync (carreguem lá e vejam mais ou menos o que é para fazer, que o lipsync estava a causar confusão a algumas pessoas), e a música vai ser esta aqui:


Parece tendencioso, eu sei, mas esteve em votação hoje o dia todo (ali ao lado) e ganhou, logo não posso fazer nada. O que no meu ver até foi bom , porque estive a tentar fazer o lipsync do Rockin' around the xmas tree e ia adormecendo 3 vezes, e de ver que a música só tem 2 minutos.

Então vamos lá, vocês podem enviar-me os vídeos para singularidadesdeumaruiva@gmail.com até esta 4ª feira. A qualidade do video tentem que seja do melhorzinho que conseguirem, se só tiverem a Cam mandem mesmo assim, eu arranjo maneira de fazermos uma coisa gira. Há e enviem os vídeo pelo dropbox porque o gmail não comporta formatos maiores. Qualquer dúvida, mandem mail.
Qualquer dúvida sobre o vídeo, obviamente, isto uma pessoa é melhor avisar logo...

Eu sei que já não falta muito tempo, mas come on, juntem amigos, avós, quando mais gente entrar menos ridículo fica para os que entrarem.  Se não quiserem dar a cara, arranjem maneira de se esconderem, dancem, mascarem-se... mas entrem pah. Já imaginaram a solidão de só entrarem umas 3 pessoas...

O Natal é a época de união entre as almas humanas e mimimi.
O meu espírito este ano está uma foda.
O que é que hei-de fazer para vos incentivar?
Eu detesto pedinchar, sou péssima nisso, sério que tivesse de seguir algum ramo politico eu não conseguiria obter nem um voto...


Estão a vê-lo...


Ele não participou o ano passado, pode acontecer-vos a vocês!

Merry Oh Oh Oh

Murder
(viram, eu assinei e publiquei com o mesmo nome, que é para dar assim uma coisa mais pessoal, mas não serve basicamente para cu) 

quinta-feira, dezembro 13

Pela Boca Morre o Peixe

Porque é que as pessoas têm tendência para escrever todas as palavras dos títulos em letra maiúscula?
Não tem grande nexo, pois não?

Assim como o começo disto que estou a escrever não está a ter grande nexo, mas eu chego lá.
Sabem quando nós falamos demais e depois nos arrependemos imediatamente, mas somos demasiado teimosos, ou estúpidos (curioso como estas duas palavras coincidem mais vezes do que queríamos) para voltar atrás?
Pois bem a minha teimosia ou estupidez ia-me custando muito desta vez.
Observem...

A minha mãe sofre de tensão ocular alta, o caso nem é por aí além de grave, mas ela consegue fazer tudo parecer um drama daqueles das novelas venezuelanas, é comum ouvir sair daquela boca o "vou cegar" "já estou a ver mais enublado" e afins.
A coisa agrava-se primordialmente quando ela tem de meter as gotas nos olhos todas as noites, algo que sou eu que faço e que custa imenso, porque ela queixa-se continuadamente que aquilo arde horrores e que é um grande sofrimento, mas depois 5 segundos esquece-se e já não diz mais nada, porque creio que aquilo deve arder mas passar logo.
Mas de qualquer das formas ela está sempre a queixar-se de algo e é coisa que me emputece, principalmente porque a minha personalidade é completamente diferente da dela, eu sou do tipo de sofrer em silêncio e de nunca me queixar. Acho que isso herdei do meu pai, sempre foi do género de festejar as alegrias e guardar para mim dores e tristezas e esperar que passe.  Então passa-me por completo aquilo e como é óbvio, rio muito, o que por sua vez, emputece a minha mãe.

Isto leva-nos à noite em que eu ia cegando que começa... agora:

- Oh Ana, anda lá aqui meter-me as gotas nos olhos.
Mãe surge com o frasco na mão.
Eu: K.

(primeira gota no olho direito)

Mãe: aaaaiii credo que ardor... credo... credoo... aaaiii que isto hoje está a arder MUITO mais que nos outros dias aaaii. Vou ter de lavar os olhos.

Eu, rindo: Oh mãe, nem parece que tiveste 3 filhos, pah... nunca vi ninguém tão queixinhas...

Mãe, passada mandando água abundantemente para os olhos: Agora só para veres anda cá que vou meter-te uma gotinha, só para tu vezes, isto também é para a tensão ocular, não te mata

Eu: De certeza que isso não é assim tão mau...

Era!
Juro-vos, parecia ácido a corroer a minha córnea,  a minha retina... Pensei que ia cegar, mas ali estava eu a aguentar estoicamente para não dar parte de fraca.

Mãe: Tão, é assim tão bom?

Eu: Também não é assimmm uma dor.

Era!
E acreditem eu já senti dores atrozes, mas como aquela...Não.

Eis que a minha mãe agarra no frasco e lê em voz alta: Oto... Synalar...

AI ANA, TROCÁMOS AS GOTAS! Metemos as gotas para os ouvidos!

PS: Estamos óptimas, nada que uma pomada asquerosa 3 vezes ao dia não curasse... mas a sério, não tentem isso em casa.

quinta-feira, dezembro 6

Macacos da Nigéria

Todas as conferências a que já fui na minha vida tinham um denominador em comum: serem chatas como tudo!

É certinho. Tão certo como todos os anos lançarem um novo Fifa e toda a gente dizer que vai superar um muito o anterior, que por sua vez desce de preço drasticamente, mas basicamente acaba por ser tudo a mesma merda desde 1994.

Voltando às conferencias, há apenas dois motivos que nos levam a assistir a tal coisa, o medo de sermos despedidos, em caso de conferencias de trabalho; e o medo de sermos marcados em caso de conferências da faculdade.
Aliás tal coisa é evidente cada vez que uma pessoa chega à sala e ouve “Hoje a aula vai ser diferente, vamos assistir a um seminário sobre o Macaco Albino da Nigéria” (queria eu que alguma delas falassem do Macaco Albino da Nigéria, que nem sei se existe mas honestamente soa bem mais divertido do que todas as coisas a que eu já tenha ido) complementado sempre por um: “Vou passar folha de presença”, que se traduz em "Vou passar a folha para saber que foi, e quem não foi fica marcado"

E é ver 70 almas cabisbaixas a dirigirem-se a um anfiteatro, mais infelizes do que se estivessem a ir para a cova, ludibriados pela folha de presença. Sério, acho tristíssimo tal coisa, e pergunto-me:
 Se vocês fossem dar uma palestra sobre sei lá o quê, quem gostariam que assistisse?

 - 5 Pessoas altamente interessadas no que têm para dizer, a tirar notas e a beber as vossas palavras;
 Ou
-80 Pessoas altamente contrariadas, a bufar, a olhar para o telemóvel, a tentar arranjar maneira de se esquivar dali o mais rapidamente possível, a adormecer, a jogar aos países, à batalha naval…?

O mesmo serve de perfeito encaixe para certos blogs que obrigam as pessoas a seguir por causa dos giveaways, eles funcionam tal e qual as folhas de presença... e o que é preferível?

- 3 seguidores que carregaram no botão voluntariamente, por gosto e eventualmente se identificam com o que vocês têm a dizer, regressam por gosto com um sorriso na cara;
Ou
- 478893284 seguidores forçados a carregar no botão, ludibriados por um give away e nem sequer gostam de seja que porra vocês postam?

Se escolheram a segunda hipótese, temo dizer-vos que vosso blog é tão interessante como as conferencias dos Macacos Albinos da Nigéria. Não se enganem, vocês são uns idiotas e ninguém gosta de vocês!
...ao contrário dos Macacos, eu gosto dos Macacos.

From now on, our troubles will be miles away...

Entrei em modo Natalício...
E o meu blog também.

domingo, novembro 25

Dos produtos mainstream para gente sem paladar

Bom dia meus adoráveis sociopatas,
Tudo bem, tudo bom?
Como estais neste belíssimo domingo chuvoso e frio pra cara…? (não respondam porque não estou de facto interessada em saber)

Vamos ao que interessa, agora que já captei a vossa atenção com uma introdução tão fofinha. Lembram-se da saga dos produtos mainstream para pessoas sem paladar?
Pois bem, lembrei-me de outro item, para juntar à lista daquelas coisas que toda a gente consome só porque está na moda e eventualmente toda a gente sabe que não é tão bom quanto isso, mas quando questionados afirmam exactamente o contrário, pois bem aqui está ele:

Bolos bonitões com uma pasta branca grossa sem sabor nenhum por cima e posteriormente pejada de corantes, que não lhe conferem sabor nenhum, mas fica bonito. 

Conhecem o “O que conta é o interior”?
Nestes bolos é o contrário, o interior é o que menos importa, por isso inúmeros são os casos em que uma pessoa fica toda entusiasmada ao ver aquele bolo fabuloso a vir para a mesa e quando o tem no prato a reacção é, (depois de tirar aquela camada de massa branca pastosa, excluir o bonequinho e a florzinha, que ninguém quer comer a não serem as crianças que batalham por agarrar o bonequinho que está em cima do bolo, e vocês deixam que eventualmente quando o compraram vos disseram “Pode comer-se tudo no bolo”, mas depois os putos dão uma babadela naquilo e constatam a real merda que aquilo é e cospem para o lado). Onde é que nós íamos?
Ahh, a vossa reacção é: “meh!”

E isto já para não referir que a vossa reacção consegue ser 3 vezes mais “meh” quando foram vocês que pagaram tal coisa, porque para além do “meh” vem o: “Epah, eu quase lá deixei o cu para pagar isto”, porque como toda a gente sabe, tais bolos são uma roubalheira. E mais, não sei se também sabem, mas os corantes, que deixam o bolo todo bonitão, não fazem bem a porra nenhuma.
Sei disto porque a minha sobrinha queria fazer um bolo todo alucinogénio e eu fui à procura de corantes para meter no bolo e qual não foi o meu espanto ao ler os rótulos deparo-me com “Este produto pode causar efeitos nocivos na atenção das crianças”. Isto em todos os corantes.

Ora ‘pera lá, estou eu a ter uma trabalheira a fazer o bolo em casa para evitar que a criança coma uma quantidade de estabilizadores e conservantes, vai que ainda vou meter a miúda mais retardada do que ela já é. ‘Tá quieto!
Para mim o que é mesmo bom são bolos toscos, feiosos, sem cores alucinogénias, mas que quando os levamos à boca temos uma agradável surpresa.

Porque como diz a minha mãezinha( e a de toda a gente provavelmente): “A beleza não se come à mesa”, e eu até gosto de comer com os olhos, mas prefiro usar a boca.

quarta-feira, novembro 21

Das festas de anos

No topo das coisas bregas que eu vejo acontecerem neste mundo, estão aquelas festas em que alguém decide levar um bolo em forma de pila para a aniversariante/whatever (sim, porque tal coisa é muito comum nas despedidas de solteira).
E depois é ver a mulherada toda a rir desalmadamente assim que abrem a caixa: "Quem é que se lembrou de trazer um bolo em forma de pila pá Tia Jacinta?"
"Ahaah" diz uma;
 "Olha é um falo" diz a outra.
Sim, porque são muito finas para dizer pila, mas para mandarem fazer um bolo em forma de pila naahh, que é outra coisa que eu acho genial.

Sério, Não conseguem arranjar algo mais brejeiro?

Eu nem sei a quem passará a ideia pela cabeça, mas acho que a situação consegue ainda se tornar mais deprimente porque, regra geral, estes bolos são comuns nas festas daquelas tias velhas solteironas, que não vêm pila há anos e nas despedidas de solteira de alguém que espera ver só uma pila para o resto da vida, o que torna a coisa ainda mais triste.

E pronto, era isto.

sábado, novembro 17

Eu tenho uma paixão platónica por um blogger

Lembram-se do "Eu tenho um ódio de estimação por um blogger"?
Pois agora ando mais pela paz e pelo amor por isso:
Digam-me lá aí na caixa de comentários (pode ser anonimamente) quais são as vossas paixões platónicas umbigosféricas.

Se é que elas existem, porque gostar dá trabalho enquanto que odiar é tão fácil, eu sei-o eu faço-o com frequência.

PS: Não estamos a falar de BILF's, que isso é com a Pólo. Estamos a falar assim do intermédio, daqueles do "eu ia lá" mas que podem ficam para passar o fim de semana...

sexta-feira, novembro 16

Das coisas tristes

Se há coisa que me entristece é ver programas com o Edward Furlong.
Fico triste por ver programas dele agora porque me lembro de como ele era antes e fico triste de ver programas dele como era antes porque me lembro de como ele está agora.

He used to be such a babe...

quinta-feira, novembro 15

Quem quer stalkar o B Fachada

Isto quem não tem sorte tanto vale correr como saltar Conhecem o provérbio?
Se não eu vou dar-vos um caso prático de como o podem ver em acção e contar-vos o dia em que conheci o B Fachada.

Se vocês me conhecem, ou se seguem o facebook, sabem que tenho uma paixão pelo trabalho do B Fachada (e pelo B Fachada, não é doença, é amor), esta paixão não é tão recente quanto isso, mas acabou por se intensificar no sábado quando fui ao concerto que ele deu no Olga de Cadaval. Sério, eu fui abalroada pelo B Fachada e isto é uma coisa difícil de acontecer porque eu sou como o outro, sou gorda e pretensiosa e é difícil algo me abalroar, mas adiante…

Como não consegui que ele me assinasse o bilhete e fiquei com a ideia naquilo, decidi ir a uma conferência sobre a música revolucionária nos dias de hoje, em que ele participava mais um rapper do qual eu nunca tinha ouvido falar (ele também na conferencia acabou por referir que mal conhecia Zeca Afonso e acabei por não me sentir tão culpada quanto isso por nunca ter ouvido falar dele. Ah, e referiu também que a mãe dele se emocionava a ouvir Ágata... weirdest conferencia, por falar nisso)
Até aqui a coisa até não parece mal.

Vejo o mapa de como chegar ao Goethe institut, que era onde ia decorrer o debate, falo com uma amiga para ir comigo, enganando-a dizendo que ia muita gente conhecida e ia ser muito divertido e cultural e lá vamos nós.
Agora entra aqui a parte em que quem fez o mapa para chegar ao instituto deveria estar sob o efeito de uma dose cavalar de cocaína para mandar uma pessoa sair no metro dos restauradores e galgar a rua mais a pique que eu tive o desprazer de conhecer.
Sério eu comecei a subir a rua era dia aberto e quando cheguei lá a cima estava noite cerrada, eu já nem sabia quem era, de onde vinha, nada. Cheguei ao cimo da rua de joelhos quase, horrível a suar que nem um porco, constato que estou no Intendente, noite escura, eram só pretos vermelhos e amarelos eu temi pelos meus rins e por todos os outros órgãos facilmente traficáveis... Soubessem vocês a vontade que me deu de descer a rua logo de seguida para voltar para casa, mas pensei, agora que aqui estou vamos conhecer o B Fachada e fomos... e conhecemos.

E depois eu pedi à minha amiga para me tirar uma foto com ele e ela começou a tremer-se toda parecia que estava a ter um ataque epiléptico:

E depois eu pedi ao Bernardo para me assinar o Álbum, que ficou assim:

Pronto... é o que temos... uma foto desfocada de nem se sabe quem lá está e uma assinatura toda esborratada que nem se compreende de quem é.

Sou possivelmente a pior stalker fã de que há conhecimento.

PS: Eu cheguei a referir que ele é tipo the cutest thing ever? Whata genius, sweet, lovely motherfucker 

quarta-feira, novembro 7

Razões pelas quais nenhum dos concorrentes da Casa dos Segredos 3 merece ganhar porra nenhuma

Há um motivo válido que faz com que eu ainda não tenha feito o meu post da praxe sobre os concorrentes da Casa dos Segredos 3, sabem qual é?
Ganhei uma vida!!!
Não, estava a brincar...
Estava mesmo era a tentar encontrar o meu favorito.

Sim, regra geral tenho sempre um favorito no que toca a este género de programa, (sim eu já referi que não tinha vida) contudo este é a excepção, porque consigo odiar cada um dos concorrentes por motivos diferentes, sei lá, por mim nenhum deles ganharia.
Acho que a TVI se esforçou tanto por encontrar meia dúzia de acéfalos (porque os portugueses acharam piada à Cátia da edição anterior), que conseguiu criar um programa sem piada nenhuma, sem interesse nenhum, nada. Quer dizer, tirando o interesse óbvio que aquilo possa ter para o um ou outro punheteiro que deve ficar entusiasmado com o rabo em fio dental de qualquer uma delas a pipocar no ecrã a cada 2 minutos, o programa é altamente adormecedor. Qual baby tv…

Aliás vamos escrutinar isto:

 - Razões pelas quais nenhum dos concorrentes da Casa dos Segredos 3 merece ganhar porra nenhuma (com fotos e tudo porque sou fofa)

Alexandra 
A Alexandra enerva-me por diversos motivos, primeiro porque anda desesperada a tentar saltar para cima de tudo o que mexe, (e até do que não mexe, estou certa que qualquer dia até o menir mascarado de avó tem alguma investida por parte da moça) e depois finge que não, que as pessoas é que se atiram a ela; segundo eu acho que ela dá ares de psicopata, serio olhem para a cara; terceiro, assim como assim, li numa revista que a mãe dela é Maria Machadão ela não deve precisar do dinheiro e não.


                                                   
Fábio
Embirro com ele desde a conversa do “Quando namorava com a Alexandra ela é que me pagava tudo, tudo patrocínadinho por ela, era comida, era viagens, era dormidas em hotéis.” E depois está sempre a olhar para o espelho e a elogiar-se a ele próprio.
Basicamente consegue representar tudo o que eu desprezo num homem: chulo com a mania que é bom.




Petra 
Acho que esta nem é preciso começar, qualquer pessoa que já tenha visto mais de 10 minutos do programa, tem vontade de estrangular a rapariga.







 Mara
Igual à Petra, versão mais sonsa e com mais dentes.









 Vanessa 
Rainha das sonsas, na variedade pior que é o : “sou tímida”. Sério, se há género de pessoa que abomino são as sonsas, por incrível que pareça ainda consigo gostar menos dela do que de qualquer uma das anteriores. E aquele piercing? E aquele “Ai sou muito respeitadora, fui educada com muita regra, aqui dentro tenho muito respeito pelos meus familiares” “Oh Nuno, anda cá para eu me esfregar em ti no banho” … ham ham…




Cláudio 
Este eu ia lá, vá.









 Nuno
Eu não sei se vocês se recordam mas ele nos primeiros dias andou atrás da Alexandra, como não pegou, recorreu à rainha das sonsas. Todo a gente diz que ele é muito fofinho, mas eu não acho. Aquelas saídas do “se nos enrolarmos vamos longe os dois” não lhe abonaram muito a favor.





 Hélio
Também não o suporto. É daquelas pessoas que tenta à força ter piada.





Jéssica
Adormeci após escrever o nome. A moça é um bocejo autêntico, não se mexe grande coisa, não se revolta grande coisa, não está lá a fazer grande coisa. Sempre que a vejo está a comer algo, inclusive o Cláudio.






Wilson
“Eu sou a única pessoa inteligente cá dentro”; “Sou tão inteligente”; “Dou-me mal com toda a gente, só gosto da Petra, que por sua vez não me pode ver nem pintado e anda sempre a falar mal de mim, não só nas costas, como inclusive a minha frente, mas não faz mal porque eu sou-lhe fiel, não sei bem porquê, porque eu auto-intitulo-me de muito inteligente, mas depois vai-se a ver e nem por isso. Porque se me perguntarem quanto é 2+2 eu hesito…”
 Não há cu para aturar este Wilson.





Falta dois ou três, mas vocês compreendem a ideia, anda tudo à volta do mesmo e fiquei com sono.
Digam-me lá, quem é que merece ganhar aquilo mesmo?
Sou capaz de eleger isto como o programa mais emputecedor da história da humanidade, dá vontade de fuzilar todos eles.

segunda-feira, outubro 29

It's beginning to look a lot like Christmas...

Olá meus adoráveis sociopatas,

Há quanto tempo não me dirijo a vós, ham? E as saudades que vocês têm disso?

Não precisam de responder, thou...

Estava a aqui a pensar e já não falta quase nada para o natal, eu tenho mente de comerciante, e como vocês sabem todos os anos (só fizemos um até agora, mas dizer isto soa melhor e talvez mais gente se junte) aqui no blog fazemos um video de natal em que nos juntamos todos para fazer lipsync de uma música natalícia, e é tipo.. legendary!!!
Então as questões que se colocam são:

1- Quem é que quer entrar???

2- E quem é que quer editar o video???

3- Que música?


Ham?


Digam aí nos comentários e /ou, se quiserem mesmo entrar, mandem-me um mail para singularidadesdeumaruiva@gmail.com

Não ao sushi de fusão

Comecei a escrever isto umas 50 vezes e nenhuma maneira me parecia boa o suficiente para introduzir tal história, por isso vou passar ao que interessa e esquecer o encher de chouriços habitual.

Adoro sushi, não aquele sushi ranhoso que se compra nos centros comerciais onde as pessoas enchem o prato como se não vissem comida há 7 anos e morassem na Somália, não, esse não. Mas gosto daqueles restaurantes onde, de preferência, nos trazem a carta e escolhemos o que vamos comer, isto tudo num ambiente ligado à cultura japonesa.
Comer sushi numa cadeira de plástico com vista para as "Bifanas de Vendas Novas" e com aroma ao churrasquinho brasileiro do Rio Brasil, não é a mesma coisa. As pessoas até podem dizer que é, mas não é.

Dito isto, conseguem adivinhar que pareço uma criança no natal quando alguém me introduz a um novo restaurante de Sushi, daqueles como deve ser, claro, que foi o que fizeram há dias quando proferiram:

 - Conheci o melhor restaurante de sushi do mundo. Aquilo é 25 euros à carola, em Cascais mas temos de lá ir.

 Fiquei toda entusiasmada, mal sabia eu o que me esperava e para piorar como andava com a crise de fígado andei a adiar a ida àquele sushi fabuloso durante uma quantidade de semanas, até hoje, como me sentia melhor decidi ir comemorar. Já referi que aquilo era 25 euros à carola? Obviamente que eu ia preparada para comer que nem um animal para me minimizar a tristeza de deixar lá 25 euros.

Entro no restaurante, aquilo muito fino, apresentam-me logo a uma quantidade de gente, mais tarde vim a saber que um deles eram o chefe, porque eu procurava alguém de olhos em bico, mas afinal era um Brasileiro de São Paulo que já tinha ido tanta vez ao Japão quanto eu, adiante…

Começa a degustação…

Trazem-me uma salada de pipino com sementes de sésamo, obviamente que eu pensei “não vou encher a barriga com a salada de pipino, vou esperar que me tragam comida como deve ser” Soubesse eu o que se ia seguir tinha mas é comido o pipino. Porque de seguida vem de lá sushi com molho de vinagrete com efusão de caramelo e maionese, montes de maionese, e queijo, philadelphia, e maionese, já referi a maionese???
Mas aquilo tudo muito pimpão, com conchas e enfeites e uma massa frita que não lembrava a ninguém.

Sushi de fusão meus amigos, o vómito a cada naco!

E depois vem de lá o Chefe perguntar se estávamos satisfeitos e diz “Hoje em dia todos os sítios têm sushi, mas esquecem a verdadeira essência do sushi, misturam muito”

E eu: “YA génio, porque eles no Japão utilizam o queijo philadelphia e a maionese à bruta, que nem tu". Juro, estive para me levantar e vomitar umas 40 vezes.
Enquanto me diziam “Estes aqui é que são bons, os de coral" Segue-se um naco de salmão meio cozinhado com uma pasta de queijo creme e molho vinagrete banhado em maionese...

Eu ia morrendo !!!

E fingir que estava a gostar?

- "Estás a gostar?"
Eu abanando a cabeça afirmativamente, mas devagar para controlar o vómito
- "Eu disse-te que era fantástico"
Eu a limpar o suor da testa, controlando mais uma vez o vómito.

Já vi gente a ganhar Óscares e a merecer bem menos, garanto-vos, Sushi de fusão, nunca mais!

Epah... vou fazer um chá.

quarta-feira, outubro 3

Eu às vezes acho que as pessoas fazem de propósito.

Eu: Era uma salada de frango com ananás
Mulher do Vitaminas: Na salada de frango com ananás não pode alterar os ingredientes originais da salada, sabe disso?
Eu: Como?
Mulher: Não pode substituir uns ingredientes por outros, é o que vem na salada, não pode trocar.
Eu, revendo os ingredientes: okay, não meta tomate assim sendo
Mulher: Quer trocar o tomate por outra coisa?
Eu, algo confusa: Pode ser por queijo?
Mulher: Por queijo não pode ser…
Eu: Brócolos?
Mulher: Brócolos também não pode ser…
Eu: Então dá para substituir pelo quê assim sendo?
Mulher: Por milho, cenoura, ou tomate.
Eu: Pode ser milho então.
Mulher: A salada de frango com ananás já tem milho de origem, vais substituir porquê assim sendo?


Não era muito mais simples ela me ter dito que só podia trocar o tomate por cenoura?

Da H&M aos ténis de cunha

Antes de mais gostaria de vos dizer, aproveitando o tema, que fui à  H&M e achei piada àquela camisola cor de rosa fofinha e quentinha que a Lana del Rey mostra no anúncio(é, eu gosto de coisas cor de rosa fofinhas), e o que é que vos posso dizer?
Levei-a para os provadores e olha, parecia que estava a vestir um gato vivo, daqueles que largam MUITO pêlo. Eram pêlos no meu nariz, eram pêlos na minha boca, eram pêlos nas minhas calças era pêlo por todo o lado. Só estou a dizer isto para vocês não acreditarem em tudo o que se lê por aí, é que já apanhei uns 3 blogs a dizerem que a  camisola é fantástica e já a têm em casa e mimimi.
Isto já para não falar que o S dava para duas de mim, quer dizer, não era bem o dar para duas, a lógica da camisola deveria ser ficar assim para o larguinho, mas o resultado era uma coisa medonha, um género de urso polar cor de rosa com ombros iguais ao do Marechal Carmona...
E outra coisa que também gostei muito foi da música que passa nos provadores da H&M. Eles devem ter pensado, "espera aí, vai que a Lana del Rey faz a nossa campanha, vamos espetar a única música conhecida dela em repeat".
Claro está que temendo que as pessoas adormecessem, porque como todos nós sabemos a vóz da Lana é mais adormecedora do que a mosca de tsé tsé, e babassem para cima da roupa, decidiram fazer uns remix da música, então vocês estão a experimentar roupa e estão a ouvir um Born to Die versão Lana del Rey em ácido, é medonho.

Mas vamos lá ao verdadeiro motivo que me leva a fazer este post...

Estão a ver aquela música "é de pedir aos céus"? dos Amor Electro, pois isto que vos vou mostrar é de bradar aos céus, sério é coisa mais feia desde a invenção das pavorosas Litas e as inúmeras imitações baratas que se lhe seguiram, que são... estão preparados?

Os ténis com cunha


Fujam deles, se vos der a tentação de comprar tal coisa num momento de grande insanidade, tentem distrair-se, pensem noutras coisas, sei lá,  espetem um garfo na perna se for preciso. Sério isto faz tanto nexo como criarem as galochas stiletto ou assim.
Mas isto sou eu que não percebo nada disto....

quarta-feira, setembro 26

Das coisas que emputecem, oh se emputecem

Se aquilo que vais dizer é desnecessário, não tens a certeza se está correcto, não é pertinente ou não adianta absolutamente nada àquilo que está a ser dado, e mesmo assim insistes em dizê-lo em voz alta na sala de aula, fazendo os demais perderem tempo precioso que poderia ser utilizado a ouvir quem sabe falar sobre o que realmente interessa, és estúpido, és idiota e eu odeio-te.

É isso e é aquele anormal que existe sempre em todas as turmas do “professor não compreendo/entendo”.

Ele senta-se sempre nas duas primeiras filas e é conhecido por interromper as aulas no mínimo 30 vezes sempre com as palavras “não entendi” ou “não compreendi”. Ter uma dúvida, é normal e aceitável, ter 40 dúvidas na mesma aula sobre a mesma matéria é anormal e mata de tédio toda a gente que lá está a tentar aprender alguma merda. E depois são dúvidas que nem deviam ser dúvidas, são coisas que alguém com o QI de uma anta conseguiria chegar lá.

Aliás, imaginem o seguinte caso prático em que um professor está a tentar falar sobre bananas:

Professor: Então é um fruto amarelo que se descasca, cultivado em zonas tropicais…

Atrasado mental com o braço no ar: Oh professor, eu não estou a entender, é um fruto? É amarelo?

Professor repete novamente e prossegue: É um fruto que dá para comer em tartes e...

Atrasado mental: Oh professor, surgiu-me aqui uma dúvida, o fruto não pode ser vermelho?

Professor: Não, é…

Atrasado mental: Ah é que sabe, o ano passado nós demos na cadeira da professora, (agora entra aqui outra característica comum a estes anormais, eles sabem sempre os nomes completos dos professores, nem que estes tenham 8 nomes, e isto é uma técnica que eles utilizam frequentemente para emputecer ainda mais quem está a ouvir) Manuela Maria Francisca Assunção das Torres Correia, e ela disse-nos que tudo depende da perspectiva com que estamos a analisar. Neste caso o fruto podia ser vermelho e ter caroço porque diferentes autores analisam de diferente perspectiva as diferentes coisas…

É UMA BANANA, FOUDASSE!!

Eu não sei qual é o objectivo desta gente, se é burrice pura, se é um défice de atenção qualquer, ou se de facto eles acreditam mesmo que interromper um professor 34555 vezes com merdas que não interessam a ninguém lhes vai valorizar alguma coisa...


Sério, eu até nem sou uma pessoa violenta mas às vezes dá-me vontade de me levantar e lhes arrancar os olhos com uma chave de boca...

quinta-feira, setembro 13

Toca a responder aos meus adoráveis sociopatas todos.

Este titulo ficou demasiado meloso, mas vamos a isto:

Catarina: Queres ser minha amiga? :)
Curioso, descobri que não sei como responder a isto, mas vamos lá…
Hoje em dia é tão complicado fazer amigos, eu lembro-me de quando era criança e íamos passar férias de verão, por exemplo, e chegávamos à praia no primeiro dia e vinham logo de lá 3 ou 4 miúdos que perguntavam: “Queres ser minha amiga?”. Era responder que sim e tínhamos ali amigos verdadeiros para o resto das férias.
Tenho sincera pena que quando cresçamos as coisas acabem por se complicar tanto, porque precisamos mais de gente para nos ajudar a carregar o nosso baldinho com água agora.

Victória Esseker: Apoias o Obama nestas eleições?
Meh, eu acho que ele não necessita muito do meu apoio, contudo não acho que ele esteja a fazer um mau trabalho por isso, sim.

Anónimo: Achas que tens uma personalidade difícil de lidar?
Talvez, sei o que quero e isso às vezes torna-se complicado de gerir com os outros, mas também regra geral não lido com muitas pessoas, não há grandes queixas.

Su: Qual é o teu pior defeito? 
Penso demasiado. 

SENI: Não é que isto seja uma pergunta, mas o teu visual não tem NADA a ver com a personalidade que demonstras aqui e na página do fb.
Isto é uma pergunta normal da sociedade de estereótipos em que vivemos, supostamente a minha personalidade deveria espelhar-se nas roupas que uso, é isso? Não percebo a pergunta.
Mas já não é a primeira vez que gente do blog me conhece na vida real e me diz coisas como “Pensei que tivesses a voz mais grossa” ou “Nunca pensei que te vestisses de forma tão feminina”. O que me leva a crer que a imagem que deixo passar provavelmente seja altamente machona, mas enfim.

Anónimo: A minha net tem tráfego ilimitado e já atingi os 90% de plafond. Achas que vou conseguir fazer o download do meu horário?
Acho que não, há dias aconteceu-me algo parecido com a internet do telemóvel e não deu.

Anónimo disse: Gostas de Smiths?
“Oh… I Love The Smiths”
Mas gosto mesmo e há muitos anos, não acho só piada à “there's a light that never goes out” e à “please please please let me get what i want” por causa do filme da Summer.

Anónimo: Porque é que os morangos com açúcar nunca mais acabam? E serei a única que não suporta o Glee? Seja ele versão original ou aportuguesada..
Oh Anónimo nrº 367989, o último episódio é já no sábado, não terás de ver muito mais (sim porque há aquela máxima do “Se não gostas porque é que vês?” quando nós sabemos perfeitamente que ser mau não é condição sine qua non para se deixar de ver seja o que for).
Quando ao Glee, passei os olhos pela primeira temporada, não me prendeu. E regra geral acho que elas arruínam muita música boa com aqueles covers ordinários.

filipa's: Gostas de ser pessoa?
Sim. Claro que me poderia colar às respostas feitas do “preferia ser um gato” ou “preferia ser um cão”, mas eu detesto pêlos e se fores uma pessoa com princípios e fizeres boas escolhas, ser pessoa é das melhores coisas que existem.

Anónimo: Já viste o filme Submarine?
Vi o filme com legendas em inglês há imenso tempo, logo quando saiu. "my name is Oliver Tate"

Anónimo: O que achas do anarquismo?
Bom.

POC: Num prego, colocas mostarda ou ketchup?
Mostarda, detesto ketchup.

A.V: E se a tua vida fosse como um filme? Com uma banda sonora óptima! Achas que muitos dos problemas iriam desaparecer ou simplesmente ficariam piores? Continuação de bom trabalho ^^
A música melhora tudo, não é verdade? Mas cabe a nós tornarmos os problemas mais ligeiros e não levar tudo tão a sério.

Alice: Tenho um vicio: colecionar livros. Isso torna-me uma pessoa deprimente e estranha ou culta e interessante?
Não são os vícios que te transformam seja no que for, a menos que sejas viciado em heroína, porque isso provavelmente torna-te num drogado, mas conheço gente que colecciona livros e que é deprimente e conheço gente que o faz e que é interessante, uma coisa não condiciona a outra. Eu por exemplo leio 3 livros por mês e não creio que tal coisa me torne mais interessante.

Clementine: Senão vivesses em Portugal, onde querias viver?
Seul.

Anónimo: A escola começa amanhâ, o que achas que deva usar??
O cérebro.

Graça Gonçalves: A SENI disse exatamente o que penso desde que leio este blog. A tua escrita não tem nada a ver com a tua imagem. Nadinha! É que nas fotografias pareces uma menina de 13/14 anos. Uma pita!
Eu creio que a SENI não se estava a referir ao facto de eu parecer nova, quer dizer, não faço ideia, mas isso é bom, creio. Eu acho que ensinavam em crianças a não se deixarem levar pelas aparências, certo?

Anónimo: Achas que devo acabar a minha actual relação?
Se estás a colocar esta questão é porque as coisas não estão bem, se as coisas não estão bem e não estás feliz, acaba. Há gente que se atrela anos a relações que não valem nada porque temem ficar sozinhas ou acham que nunca mais vai aparecer alguém. Eu acho o contrário, quanto mais tempo estiveres presa a algo que não te completa, é tempo que perdes com quem o fará.
Agora senti-me a Maya.

Marisa: Preferias ter a pele azul (mas não azul tipo Smurf, um azul acinzentado com ar de fungo exótico) ou casar-te com o Passos coelho?
Eu gosto de azul, sabes.

Carla M: Com a crise que vai por aí, emigrar é uma possibilidade para ti?
Sim. Já o é há alguns anos.

Anónimo: murder não é propriamente uma pergunta q te quero fazer, mas tenho saudades das coisas q escrevias, adora vir ao pc, e vir ao teu blog..agora não páras muito por aqui, e estás mais ligada ao facebook, porquê que mudas-te? :((
Não sei, acho que não tenho tido tanto tempo para escrever e no FB as coisa tornam-se mais fáceis, uma vez que o actualizo com uma certa facilidade pelo telemóvel. Mas ainda não abandonei isto, okay?

Anónimo: Porque te armas em antisocial quando tens um ar de anjinha?
Porque uma coisa não tem de facto a ver com a outra, a minha falta de skills sociais não se espelha no meu aspecto.

Anónimo: Qual foi a média de secundário que tives-te?
16.9

Nês: E em relação a esta crise toda (de valores e económica) qual a tua posição?
A minha posição é que desisti de falar sobre politica, é algo que entristece toda a gente, não o voltarei a fazer, nem aqui nem no FB.

Enfant Terrible: Se a Miss Murder tivesse licença para matar, mas apenas uma bala para usar, quem seria o alvo?
Porquê só uma bala? A morte com um tiro torna-se praticamente indolor, se só tiveres uma bala então, quase nem podes ver a pessoa a esvair em sangue à tua frente, porque não uma motosserra?

Miúda: Já tiraste a carta?
Não. Entretanto passou o prazo entre o código e a condução e tenho de tirar tudo outra vez, eu até que acredito no destino por isso creio que seja melhor só me meterem a carta na mão quando souber de facto conduzir. E já agora, também dormes com quem queres e fazes o que te apetece?

Pipoca Mais Picante: Qual é o sentido da vida?
A piada está em não encontrarmos qual o sentido, right? Mas tenho para mim que cada qual encontra o seu próprio sentido ao longo do caminho.

$hort: Qual a personagem - real ou fictícia - que mais te fascina?
Himura Kenshin, embora também goste do Spiderman

dom: O que te aconteceu de tão mau para tratares com tanta indiferença e por vezes insensibilidade a certas situações que tens que lidar com algumas pessoas ao teu redor?
Esta pergunta não está lá muito bem formulada, mas vou tentar responder o melhor possível. Vamos lá a ver, uma coisa é tratar com insensibilidade e outra, completamente diferente, é não dar confiança. Eu não dou confiança. E não porque me tenha acontecido algo no passado que me leve a desconfiar dos outros, simplesmente não sou muita “dada”.

Anónimo: Tens dupla personalidade ou algo do género? Es uma pessoa completamente diferente do que transmites neste blog?
Não, a dupla personalidade é uma patologia altamente grave, as pessoas agora porque têm acesso à Internet acham que toda a gente é bipolar e com dupla personalidade e diagnosticam-se umas às outras com esquizofrenia é hilariante.
Mas não, sou praticamente igual, claro que no dia-a-dia não me posso comportar com tanta “frontalidade”, (não encontro palavra melhor) quanto o faço num blog. E obviamente que nem posso tratar tudo tão na brincadeira, isto é um blog a minha vida tento-a levar um bocado mais a sério, não muito, mas consideravelmente.

Bandida: Vais fingir que não viste o meu comentário e eu vou fingir que não vi o teu a dizer que já chegava e vou fazer a questão, ok? :P Quais são os teus "guilty pleasures"? 
Vá, tiveste piada, e os meus guilty pleasures, focam-se principalmente em ouvir música da que não interessa a ninguém e comprar coisas que não servem realmente para nada.

 Ham, tenho de fazer isto mais vezes que até é giro.

Perguntem, perguntem que eu respondo

Lembram-se de há uns tempos eu fazer aqueles posts em que vocês perguntavam coisas e eu respondia?
Quer dizer, devo ter feito isso uma vez, mas não interessa nada, a realidade é que eu não tenho parado muito por aqui, e não é que tenha saudades, se calhar até as tenho e que passamos de 2000 visitas diárias para umas 40, e que provavelmente ninguém vem aqui, okay, nem eu aqui venho, mas...

O que é que acham de perguntar coisas?

Perguntem, dilemas, curiosidades, opiniões, decisões, conselhos, não, conselhos é melhor não, sou má a dar conselhos... mas tudo o resto, perguntem.



PS: Se ninguém perguntar nada eu apago isto de fininho, e finjo que tal post nunca existiu...  

sexta-feira, setembro 7

Hoje vou ensinar a blogosfera a ignorar/desprezar comentários anónimos maldosos:


















PS: Viram? É assim.
Não é a escrever longos textos sobre como não vos incomoda e como vocês nem querem saber do que pensam, nem como isso vos passa completamente ao lado, nem como nem vos afecta, nem como os comentários são provenientes de pessoas maldosas/coitadinhas/poucochinhas/que não devem ter amor em casa.
Não.
Desprezar é desprezar, foudasse.

quinta-feira, agosto 30

Da série: Eu não consigo acabar de ler isto

Há algum tempo decidi que iria ler todos os grandes clássicos da literatura, independentemente do tempo que levasse. Optei por não ler só aqueles que já fossem considerados bons livros, mas principalmente aqueles que os meus amigos e conhecidos me recomendassem como sendo realmente bons.
Nesta minha aventura, já tenho apanhado basicamente de tudo, e não sei como é que funciona com vocês, mas no meu caso quando o livro me parece mau logo nas primeiras páginas, dou o beneficio da dúvida e leio mesmo assim mais um capitulo ou dois, às vezes acabo inclusive por ler o livro todo à espera que a história melhore e ela não melhora. Mas regra geral, como já disse, dou sempre uma segunda oportunidade aos livros, especialmente porque há histórias que lemos melhor em determinadas alturas da nossa vida do que outras, por isso deixar um livro de lado para ser quando faça mais nexo, é um motivo válido.
Contudo há coisas que eu não faço a mínima ideia de como é que algum dia foram sequer publicadas, levando-me a criar a lista de:

- Livros que nos fazem pensar "Epah, eu não consigo ler esta merda"

E começamos logo por um "Clássico" de seu nome Lolita, escrito por um Russo tarado e pedófilo chamado Vladimir Nabokov.
Sério, comecei a ler aquilo ontem e desisti após as primeiras nem 15 páginas, com a minha maior cara de "What The Fuck?" depois do homem escrever algo como "Não entendo como é que a sociedade reprova um romance entre um adulto e uma rapariga de 12 anos, mas não com uma de 16".

Ora deixa lá ver, oh velho nojento, se calhar é porque a rapariga de 12 anos... é uma criança! Que provavelmente ainda brinca com bonecas, velho seboso.
Eu nem li mais, e nem quero saber a história, bastou-me meia dúzia de linhas sobre as "ninfitas" como o pedófilo rebarbado as define, raparigas fresquinhas dos 10 aos 14 que me chegou.

Soube posteriormente que o tal Vladimir morreu na prisão, não faço ideia porquê, mas há horas felizes.  
PS: Afinal é só a personagem que morre na prisão...

Pior livro de Sempre!

quarta-feira, agosto 29

É assim a vida

Fui à Sephora comprar um eyeliner, chego lá, pretendendo não perder muito tempo, pergunto à raparigada da loja:

- Pode dizer-me onde é que estão os eyeliners?

Rapariga:
- Quer da Séfórra?

Eu:
- Ham?

Rapariga:
- Da Séfórrrá?

Eu:
- Ah, da marca da loja, pode ser.

Ela, entrega-me o eyeliner e diz:
- Experimente, experimente, porque esse é mais difícil de fazer o risco se calhar é melhor comprar um de caneta.

 Agarro aquilo e faço o risco na pálpebra superior, como faço normalmente sem qualquer dificuldade. Pronto está bem, parece que sofro de Parkinson tremo-me toda e aquilo fica sempre péssimo.

Vira-se a rapariga e diz:
- Se calhar é melhor eu dar um jeitinho, empreste aí...

E enquanto retoca o risco junta a pergunta:
- Quer que lhe faça um bico?

Sendo eu uma mulher, não fiquei extraordinariamente entusiasmada, tendo retorquido com  estranheza um:
- Hãm?

-... Um biquinho assim no canto do olho como se usa?

Eu, algo aliviada:
- Pode ser.

A rapariga aproxima-se faz os tais bicos e corrige o risco demorando uns bons minutos, pensando eu que era para ficar perfeito, pego no eyeliner e dirijo-me à caixa para pagar. Obviamente nem conferi o que ela me tinha feito.
Então a rapariga trabalha numa loja de maquilhagem, prontifica-se para me fazer o risco cheia da confiança, a maquilhagem dela não estava má de todo. Pensei estar nas mãos de uma profissional... Não poderia estar mais enganada.

Quando chego à casa de banho, algum tempo depois e bem longe da "Sefórrá", constato que estou uma versão da Amy Winehouse, em mau, em muito mau, sendo que tenho os cantos do eyeliner esticados até as orelhas e um deles para além de muito torto, está consideravelmente maior que o outro. Uma coisa grotesca.

No pânico, tento retirar aquilo com água e papel higiénico os "biquinhos" obviamente se esfregasse o olho todo ficava a parecer o Joker e não me apetecia, mas em vão... aquilo é super, hiper, fodasse de resistente à água. Penso:

 "Bem, ça foda, meto os óculos de sol, ninguém repara"

Mas depois penso melhor:
 "Não vou meter os óculos de sol, estou num espaço fechado, vou parecer o Pedro Abrunhosa, vai ser pior a emenda do que o soneto."

Decidi então aceitar a minha condição e presentear-me, assim que sai da casa de banho, com um pacotinho de bolacha carregadas de chocolate já meio derretidas que tinha na mala para diminuir a infelicidade. Eis que não quando, observo ao fundo do corredor um amigo do meu irmão daqueles giros por sinal, a minha primeira reacção, foi obviamente a mais idiota possível, enfiar a bolacha toda na boca, pensado conseguir dar a volta àquilo antes de me cruzar com ele.
Estava errada, novamente.

No segundo seguinte ali estava eu versão hamster Winehouse, a lançar um género de grunhidos incompreensíveis enquanto encolhia os ombros e abanava a cabeça.

É assim a vida.


sábado, agosto 25

A Margarida Rebelo Pinto e as outras

Há dias questionei-me do porquê de ter vindo outra vez à baila aquele artigo mentecapto que a MRP tinha escrito em 2010 sobre as "gordinhas", poderia dar-vos o link, mas não me apetece ir procurar. Compreendi agora o que se passou, não bastou aquele acesso psicopata e escrever aquela merda, como 2 anos depois vem recordar-nos que não foi apenas um acesso, mostrando um certo orgulho naquilo.

Ora vivemos numa sociedade que prima pela luta pela igualdade, aceitação... por quebrar o preconceito.

E vem de lá esta atrasada mental com uma acesso de fúria descontrolada contra a gorda, esse animal, ninguém sabe muito bem porquê, mas vamos lá dissecar isto:
   

"Estava completamente rodeada de obesas (...) eram 300, 100, 80 mulheres obesas, felicíssimas"

Tradução, é gorda tem necessariamente de estar infeliz com essa situação e mostrá-lo publicamente, nada de andar feliz na rua, o que é que é isso? Mas que falta de respeito para com as pessoas que se ofendem com a sua gordura.

"Aquilo fez-me um bocado impressão, porque para além de serem obesas passaram o dia a comer"

Que vergonha... COMER!

"E elas para além de serem muito gordas tinham uns bikinis(..)"

Toda a gente sabe que gorda que é gorda deve ir para a praia de burka, não pode apanhar sol. Deve mostrar-se muito triste, reclusa e fechada dentro de uma qualquer tenda de praia, não vá ofender as MRP do nosso país.

" A gordinha, como ninguém lhe pega, que é um bocadinho a enjeitada (...) É optima para sair à noite, para trazer umas amigas giras!" 

A gorda não tem personalidade, nem maneiras, nem educação, só serve para atrair gajas boas, é chamado o isco gordo.

"Podem apanhar grandes bebedeiras, podem dizer imensos disparates, porque toda a gente tem muita pena delas"

Ou seja, ser gordo é o equivalente a ter uma doença em estado terminal ou assim...

O que esta nossa amiga demonstra  com isto é que toda a vida se condicionou a fazer aquilo que realmente queria, em prol de impressionar os homens que aparentemente, mesmo assim, acabavam por escolher a gorda.

Agora se me dão licença vou só ali mijar de pé, dizer uns palavrões... ou então não, vou antes vestir a burka e levar uns guardanapos de papel que hoje convidaram-me para ir à praia e a praia dá-me fome e se tenho fome engordo, e se engordo tenho de chorar...
Ai ser gorda é uma canseira!

sexta-feira, agosto 24

Das coisas que aborrecem

Pessoas que começam a contar uma piada, segundo eles muito engraçada, e depois riem desalmadamente a meio da mesma, enquanto nós esperamos, desesperadamente, que a piada chegue ao fim mas nunca mais chega porque eles riem muito interrompendo-se. E quando finalmente chega ao fim não tem piada.

quarta-feira, agosto 22

The Woman in Black

O que vos posso dizer sobre este filme para começar é que é muito mau.
Sério, logo nos primeiros 10 minutos questionamo-nos onde raio é que o Daniel Radcliffe se foi meter e o problema maior é que esta questão torna-se recorrente no continuar do filme também.

Pois bem, supostamente este deveria ser um filme de terror, mas não há grande coisa que nos assuste, a não ser uma quantidade de bonecada antiga que é realmente para lá de assustadora, entre elas bonecas de porcelana de olhos esbugalhados, palhaços medonhos com maracas, etc.
(eu não conseguia dormir com isto no quarto)

Depois, a história não é de todo a melhor das histórias, há coisas que não são bem explicadas ao longo do filme, mais uma quantidade de coisas que não fazem qualquer nexo, principalmente pontas deixadas aleatoriamente que depois ninguém as vai buscar não sei porquê.

Aliás lembrei-me de documentário sobre um realizador de filmes de terror, de 15ª categoria, em que havia uma parte que era filmada no cemitério que passavam de um dia de sol luminoso para uma noite escura como breu, e o homem dizia "Isso são pequenos pormenores em que ninguém repara, está tudo demasiado embrenhado na história"

Assim deve ter acontecido com este filme, com a pequena diferença, que devem ter pensado que meter o Harry Potter como actor principal seria o suficiente para as pessoas esquecerem a desgraça que aquilo é.

Provavelmente vou dar spoilers, mas leiam na mesma, porque o filme é mau e não vale a pena perderem tempo a ver. Ou então não leiam, porque sou efectivamente má a contar histórias.

Mas vamos lá ao que interessa, The Woman in Black decorre em Inglaterra em 1800 e qualquer coisa, e conta a história de um Advogado (Daniel Radcliffe) que supostamente não andava a fazer nada na empresa onde trabalhava, porque lhe tinha morrido a mulher e não andava a bater bem da cabeça. Então eles dão-lhe o ultimato, para não o despedirem, de ir para uma vila não sei onde, tratar de uns negócios relacionados com o antigo proprietário de um casarão.  Nós nunca compreendemos muito bem o que é que raio é que ele vai tratar lá na vila, se é para vender a casa, se é para buscar papeis, não fazemos ideia, porque eles não explicam.

Então ele chega à vila e toda a gente age de forma estranha com ele, como se ele fosse um criminoso ou assim, e em vez do homem se virar e perguntar o porquê daquela estranheza, não, continua como se não fosse nada enquanto observa o pessoal a fechar-lhe as cortinar na cara and so on, como se fosse uma coisa normalíssima.        
Então ele vai para o casarão, tratar dos tais negócios, depois de convencer um homem com uma carruagem a leva-lo, porque aquilo era no meio de lado nenhum e subia a maré e a casa ficava isolada. E quando chega lá, como em qualquer filme de terror que se preze começa a ouvir e a ver coisas estranhas.

Óbvio que alguém com dois dedos de testa se punha a andar dali o mais rapidamente possível, mas não o nosso amigo, que continua lá à procura não sabemos bem do quê, aliás a meio do filme depois de saber que algo muito estranho de passava na casa, porque os putos da aldeia andavam todos a empacotar do nada em suicídios violentos ele decide passar uma noite na casa, só naquela.

"Eu acho que a mente nos prega partidas"

Epah, eu até entendo que o trabalho seja uma coisa a manter e tal, e mais o moço do filme que a mulher morreu e lhe deixou um filho de 3 anos para criar, mas há limites não é?
Almas penadas? Espíritos vingativos? Crianças a sangrar da boca? 

Quando trabalhava na Optimus não aguentei nem um quarto e vim-me embora.
Se fosse comigo, mandava logo uma carta para o escritório de advogados a dizer que trabalhar é bom mas que viver também e que preferia a segunda. 

Acho que me perdi na narrativa, querem que eu continue com a história, ou nem por isso?

sexta-feira, agosto 17

Finais que todos nós queríamos ver na novela da SIC

Em todas as telenovelas há sempre uma personagem ou outra que é criada para emputecer os telespectadores.  Claro está que estas personagens são sempre 2 ou 3 em cada telenovela, menos na Dancing’ Days da SIC, onde 90% do elenco é altamente irritantes.

Ora vejamos:

Júlia



Personagem principal da qual, supostamente, todos nós deveríamos ter muita pena, mas simplesmente não conseguimos.
Está bem, está bem que ela passou aqueles anos todos na prisão por causa da irmã e mimimi, mas aquele romance espontâneo com o Albano Jerónimo, que poderia ser a única coisa que a safava, não convenceu ninguém.
Então conheceram-se num dia, no outro foram para a cama, ao 3º dia tinham construído a história de amor principal da novela.
O que é isto?
Bem sei que vivemos na Era do “faz depressa”, quer dizer, mas há limites.
Outro ponto que nos faz detestar a personagem Júlia, depara-se com o facto de que para se conseguir vingar da irmã casa com um velho asqueroso e rico, claro que isto é camuflado pelo facto de ela só se casar com o velho rico para conquistar o amor da filha. Tanga, uma vez que rica já é a miúda, não era por a mãe ser pobre que ela não gostava dela.

E para terminar a magnificência da personagem estão aquelas conversas com a irmã, a Soraia Chaves em que ela se gaba:
“Eu sou outra, Raquel, fui para Itália, estudei, agora tenho estudos já não sou o elo mais fraco”

O que a torna o Miguel Relvas da telenovela, uma vez que ela vai para Itália já a filha estava grávida e regressa quando ela tem o bebé, ou seja uns 7 meses deu para ela ficar com estudos.

Fim desejado para a personagem: Numa daquelas noites que ela vai com o marido para as festas e se mete a dançar que nem stripper no meio da pista, completamente descoordenada com a música e com as pessoas que estão a dançar ao lado dela, uma bola de espelhos cai-lhe em cima da cabeça o que a faz cair no chão inanimada. Ainda chamam o 112 que a tenta trazer à vida, em vão...

Albano Jerónimo (não sei o nome dele na novela):
Galã sem sal e sem grande personalidade

Fim desejado para a personagem: Desgostoso da morte de Júlia, barrica-se num hipermercado devorando vários quilos de chocolate e salgadinhos, ganha alguns quilos, deixa de parecer tuberculoso, volta a ficar gostoso e vem morar cá para casa.


quinta-feira, agosto 16

Do bom "samaritanismo" ao "por favor não me lixem"*

Se há coisa que odeio em qualquer celebridade é aquela coisa de dar seja o que for e depois vir para comunicação social dizer o que dão, a quem dão, que são muito caridosas e preocupadas com o próximo, aproveitando posteriormente para enaltecer o quão boazinhas e de bom carácter são.

Isso tira-me do sério.

Mas pior do que isso é gente que se aproveita de causas nobres para camuflar um possível ataque de mimo e de "ai sou tão rebelde, reparem como parece que enlouqueci e meti a cabeça no cortador da relva, porque tenho a mania que sou grunge" camuflando tal coisa com a desculpa esfarrapada de que cortou o cabelo para doar a crianças com cancro que sofrem com os tratamentos e consequências da quimioterapia.


Sim cara Miley Cyrus, eu não engoli essa história e vamos lá ver porquê:

1- Eu já doei cabelo para crianças com cancro, e em todos os locais que pesquisei pediam no mínimo 17 centímetros de cabelo. Comprimento de cabelo que a Miley Cyrus não tinha (como podem ver aqui) antes de ter este ataque à Britney Spears na altura em que desfazia carros com guarda chuvas e deixava cair os próprios filhos de cabeça no asfalto.

2- Vamos recorrer a esta pequena noticia da Blitz:

Miley Cyrus gasta 20 mil euros em extensões de cabelo

 "Vieram de Itália e foram colocadas por um especialista.
Ex-Hannah Montana paga o que for preciso para ter um cabelo... Em condições. Miley Cyrus desta vez é notícia pelo dinheiro que gastou recentemente na aplicação de extensões no cabelo. A ex-Hannah Montana pagou nada mais nada menos que 24 mil dólares (aproximadamente 20 mil euros) para conseguir o look que desejava. Segundo avança o Correio da Manhã, fonte próxima da cantora - agora líder dos topes nacionais de vendas com o disco Can't Be Tamed - diz que "ela quis encontrar um cabelo especial, do melhor que há, tipo o Rolls-Royce das extensões." Como se não bastasse, a jovem estrela mandou vir o cabelo de Itália e deslocou-se de Los Angeles a Nova Iorque para que a aplicação das valiosas extensões fosse realizada pelo maior especialista no tratamento e colocação de extensões da cidade."

Oh amiga a sério, esses 24 mil dólares que gastaste dariam para tanta peruquinha para as crianças. Melhor, dariam para financiar tanta pesquisa para a cura do cancro, já viste como serias ainda mais bem vista?

 3- Ninguém exige nas doações de cabelo que faças um corte à Sick boy do Trainspotting só que ainda mais à toxicodependente.

Por isso, a sério, a próxima vez que eu disser que a Miley ainda consegue parecer mais poser após o corte de cabelo, não venham com a desculpa da doação de cabelo para crianças com cancro.

*Era "por favor não me fodam", mas ando a tentar cortar nas asneiras.

quarta-feira, agosto 15

Dos Arctic Monkeys

Ando a desgostar dos Arctic Monkeys desde que eles meteram na cabeça, principalmente o vocalista, que tinham de parecer "cool" para fazer boa música e acho que é por isso que tudo o que eles fazem ultimamente me soa forçado.
Aquela imagem de "bad boys" (e a do Alex Turner "Sou tão sexy") que andam a tentar passar é altamente ridícula, não se podiam focar em fazer boa música?

Isto é pena, porque eram das minhas bandas favoritas a atitude deles está a arruinar tudo.

Principalmente porque, ao menos, para mim isto:




 É muito mais sexy/cool/whatever do que esta tristeza:




E o Facebook?

Algumas pessoas perguntarão:
 “O que é que aconteceu à página de Facebook?”

 (Eu sei que vão perguntar, não se façam de difíceis)

 Pois bem, desapareceu, sumiu, varreu-se!

 É verdade que em pouco espaço de tempo consegui alguns likes e também sei que aquilo alcançava 36,000 pessoas por semana (o que é genial tendo em conta o conteúdo) mas a realidade é que hoje olhei para aquilo e apeteceu-me apagar a página.

Poderia tecer um longo texto, mas creio que não vou ter saudades, havia demasiada interacção para o meu gosto.

 Aqui continuarei, anti social e esquisita. Com muito menos atenção é certo, mas fiel a mim própria.

terça-feira, agosto 14

Detesto Spoilers

Se há coisa que detesto terminantemente é que alguém se lembre de me contar o fim ou o meio, ou qualquer coisa de uma série, filme ou telenovelas (sim eu vejo telenovelas) que eu ande a ver. Sério, ninguém quer saber o final dos filmes, ninguém quer saber o que acontece a seguir na série, nós queremos é ver e descobrir por nós próprios, custa muito enfiarem tal coisa na cabeça?

Aliás isto é um assunto tão traumático para mim, que ainda me recordo com clareza do primeiro spoiler à séria que me deram, corria para aí o ano de 2000 e estava no cinema O Sexto Sentido (ou seria 1999, o IMDb diz que é 1999).
O meu irmão tinha ido ver, melhor, acho que tinha ido a família toda e eu não pude ir porque era demasiado nova. Lembro-me de que quando regressaram passavam a vida a dizer que o filme tinha um final muito bom, muito inesperado, claro que disse logo para não partilharem comigo, porque posteriormente havia de ter oportunidade de o ver.
Deus sabe a quantidade de vezes que sai da sala e tapei os ouvidos enquanto gritava “lá lá lá” para não saber nada do filme, que como já disse, queria mesmo ver.

Isto só acabou por acontecer quando este saiu para o clube de vídeo 30 anos depois (sim, ou antiga, no meu tempo não se sacavam filmes da Internet em 7 minutos, eu também não o faço hoje em dia porque sou muito respeitadora dos copyrights e muito integra desde que vi a noticia daquele pobre infeliz que foi multado por sacar musicas dos Delfins. Deus sabe as coisas vergonhosas que me poderiam apanhar a sacar), claro que corri para o poder ver, ainda ele estava na prateleira das novidades, agarro o filme e dirijo-me ao balcão para o alugar.

Na altura trabalhava no Clube de Vídeo uma rapariga brasileira que não sei porquê tinha o hábito de dar sempre uma tiradinha em relação ao filme que estávamos a alugar. Em geral ela não se alargava muito, dizia algo como:

“Oh é um filme muito lévizinho”
Ou
“Essi sim é dji fartá dá risada”

Mas nunca adiantava grande coisa, o que aliás era o esperado de alguém que trabalha num clube de vídeo. Mas não naquele dia, naquele diz, assim que eu espeto o filme em cima do balcão ela diz:

“Ai qui filme mais emocionatxi, Bruci Willis está morto durantxi o filmi todo”

Foi assim a seco.

Fiquei tão parva, nem sabia o que deveria pronunciar para aquele exímio exemplar de filha da puta, e olhe que é raro deixarem-me sem palavras.
Honestamente, estive imenso tempo à espera para o filme sair do cinema, tive outro tanto possivelmente a juntar dinheiro para o poder alugar, sim que nadar em dinheiro foi algo que nunca fiz na vida, e vai aquela cabra e dá-me o fim do filme assim a seco sem contemplações. Não faço nem ideia do que é feito da mulher nos dias de hoje, mas guardo a esperança secreta de que tenha sido vítima de qualquer acidente espalhafatoso como ser atropelada por um camião que transporte fruta e depois tenha sido arrastada vários quilómetros por uma estrada nacional qualquer daquelas todas esburacadas e com lombas.

 Agora digam-me lá, qual foi o maior spoiler de filme/série que já vos deram?

Não, não digam... Caso contrário poderão estar-me a dar spoilers de coisas que eu nunca vi...

domingo, agosto 12

Vejam lá ai o novo Header

Eu sei que está um bocado girly... Mas não está lovely?

quinta-feira, agosto 9

Ai como eu adoro comprar roupa

Não me recordo de haver alguma altura da minha vida em que apreciasse comprar roupa. Um dos principais motivos sempre foi o facto de considerar tal "hobbie" um desperdício de tempo, que é precioso, e de dinheiro, que eu não possuo.
Honestamente, com a Fnac ali ao lado, não entraria na Mango como primeira escolha, e quem diz a Fnac diz a Game ou a Box do Jumbo, sei lá, há tanta loja que as de roupa nunca se tornaram a meus olhos como algo apelativo.

Contudo mentir-vos-ia se vos dissesse que não havia outro motivo que me leva a odiar comprar roupa e este depreendia-se no facto de sempre que me dedicava em perder um manhã ou tarde em busca de qualquer coisa para vestir, acabava por sair das lojas a sentir-me um texugo gordo. Sério, qual obeso mórbido a precisar urgentemente de uma banda gástrica.
Digo-vos , não foi nem a primeira, nem a segunda vez que saí de certas lojas a pensar que teria de recorrer à Elena Miró se quisesse andar vestida.

Até que hoje enquanto fazia umas compras entendi algo muito giro:
Os números de roupa de certa loja são ridículos!

Ora vejamos o exemplo desta camisola da Zara:

Como podem ver ali por baixo do preço (yap eu só compro pechinchas) o número maior que eles fabricam é o M, ou seja qualquer pessoa que vista acima disso é considerado provavelmente um sapão, porque eles não fabricam maior. E como todos nós sabemos, sapões não podem gostar de cai-cais azuis...


Esta sou eu com a camisola em questão, Olá!

Adiante, segundo a Zara, eu sou a pessoa mais gorda que poderá interessar-se por esta camisola.

Aliás, eu queria o numero acima, perguntei à mulher e ela disse-me "Maior que essa que aí tem não existe"

Se vocês depois de lerem este post ainda acham que não há nada de muito errado com os padrões de beleza desta sociedade, eu não sei...

E quem diz a Zara, diz a Pull, uma vez que eu visto o L da Pull Bear (que é o número maior, ao menos no centro comercial onde fui hoje, não havia número maior que o L) e o da Bershka também.


quarta-feira, agosto 8

Comédia na televisão Portuguesa

Tenho sido um pouco injusta quando digo que já não há coisas que passe na televisão Portuguesa que me faça esboçar um sorriso.
Aliás eu acho que a última vez que me tinha rido com algo que deu na televisão foi quando o vocalista dos Squeeze Theeze Pleeze mandou um espalho gigante do palco enquanto cantava cheio de sentimento e o playback continuou.

Mas ontem, contrariando as expectativas, a TVI surpreendeu-me com a transmissão dos números do Euromilhões. Eu não sei se as pessoas sabem, mas a TVI supostamente ficou com o exclusivo da transmissão do Euromilhões, uma coisa que de facto é uma honra para qualquer meio de comunicação, um exclusivo, especialmente quando consideramos o facto de que os números podem ser consultados na Internet sempre uns 10 ou 20 minutos antes deles os transmitirem na televisão, mas adiante.

Ontem como o prémio era avultado decidiram parar o telejornal a meio para fazer, aquilo que eu considero ser uma falta de profissionalismo abismal.

Confiram:


Sabem aquela brincadeira, quando tentamos fazer uma coisa com a mão esquerda e outra com a mão direita e nos baralhamos por completo?
Aconteceu-me exactamente isso a ver a transmissão dos números do euromilhões ontem, com a vantagem de que tinha a minha mãe a meu lado que tornou tudo ainda mais confuso:

Mãe: Não fiz o euromilhões e costumo meter sempre o número 19
Eu: Mas ela não disse 20?
Mãe: Não, 19. Olha para lá.
Mãe: olha o 10, meto sempre o 10.
Eu: Eu ouvi 24.
Mãe: A miúda está estúpida.

Enfim, foi triste, mas eu entendi, a TVI está a tentar estimular o cérebro  dos portugueses em tempo de férias creio. 

  

terça-feira, agosto 7

Oops, que escorreguei no azeite

Vamos todos tirar um pouco do nosso dia para apreciar esta fotografia, porque bem, nós vivemos é da miséria alheia.


Primeiro o homem parece saído do museu de cera da Madame Tussauds, todo ele brilha, é a testa, é o peito, depois lembrou-se de meter uma cruz pendurada na orelha fazendo-me lembrar o Jon Bon Jovi quando era novo, ou seja para aí em 1800. Continuamos a descer e deparamo-nos com um decote em V até ao umbigo, combinado com um casaco 3 números abaixo do dele, culminamos com umas sandalocas masculinas, sobre as quais não vou tecer grandes comentários, porque honestamente sandálias masculinas é o maior corta tesão que eu já vi na vida.

Ai filho, eu que um dia te cheguei a colocar na minha lista de People I Would Bang Harder Than A Screen Door During A Hurricane....



PS: Se aquilo que ele tem dentro do bolso, não for o telemóvel... esqueçam todo este post que se perdoa tudo o resto.

segunda-feira, julho 30

Chinese Tecnology is confusing

O mais giro foi o facto de eu só ter reparado nisto umas duas semanas depois, porque olhava via R, obviamente achava que a outra era L, nunca confirmei...



sábado, julho 28

Wuthering Heights

Sempre gostei (como vocês sabem por já o ter escrito aqui 400 vezes) do livro Wuthering Heights.
Gosto da história essencialmente porque foge ao comum em que a boazinha fica com o bonzinho, isto claro, depois de passarem as passas do Algarve com o mau/má da fita que tenta prejudicar os pobrezinhos, tão bonzinhos, que acabam invariavelmente por viver felizes para sempre.

 No Wuthering Heights isto não acontece, aliás o que o distancia das outras histórias é o facto de não haver nem bons nem maus, todas as personagens são altamente distorcidas, egoístas, regem-se pelos próprios interesses, arruínam as vidas uns dos outros para seu bel-prazer e acabam por se arruinar a eles próprios por arrastão.
A sério, a história é boa e principalmente é uma história de amor daquelas conturbadas e alternativas que vale a pena ler.

Mas se em relação ao livro a história é sempre a mesma, alternando um bocado consoante as traduções, sempre fui um bocado mais esquisita em relação ás 30 versões que existem em filme, focando-me em ver sempre a mesma com o Ralph Fiennes, porque era aquele que mais se assemelhava à ideia que eu fazia do Heathcliff, isto claro, até ter visto ontem à noite a versão com o Tom Hardy…


Quero lá saber que Emily Brontë tenha descrito o Heathcliff como sendo um cigano de pele escura e sobrancelhas grossas. O tom Hardy faz bem de todas as personagens dos filmes, pessoalmente acho que ele poderia aparecer em todo o lado, inclusive na minha cama, ou assim...

domingo, junho 24

once upon a time

Era uma vez uma princesa que vivia trancada num castelo de um reino muito, muito distante. Corriam rumores que esta era muito bela, que tinha um longo cabelo cintilante e olhos que conseguiam hipnotizar qualquer homem.

Com o passar dos anos os pais da princesa começaram a ficar preocupados, porque estava na idade da sua filha casar mas esta não se decidia por um pretendente a quem entregar o seu coração. Como os rumores da sua beleza se espalharam por todo o continente, príncipes de outros reinos começaram a enviar os presentes mais excêntricos na esperança de conseguir conquistar a bela princesa.
Ela rejeitava todos eles.

Os seus pais tentavam ser pacientes, mas um dia o pai perguntou-lhe se ela não temia comprometer-se.
Ela respondeu que não, que como princesa era igualmente amada e temida por todos no seu reino, uma vez que tinha controlo sobre todas as terras e trabalhadores e que poderia fazer tudo o que queria, juntando:

"Se tivesses nas tuas mãos todo o poder e liberdade que quisesses, porque é que escolherias entregar tudo isso a um homem que nem conheces?"

Os pais não tinham resposta para a pergunta da princesa, regressando desolados todas as noites aos seus aposentos, onde mais os seus magistrados avaliavam os inúmeros dons que tinham recebido dos pretendentes da filha.

Certo dia quando voltava ao seu quarto, a princesa deparou-se com uma pequena gaiola na sua mesa-de-cabeceira, esta continha uma bonita pomba branca no seu interior. A pomba arrulhou com tristeza, aborrecida pela sua gaiola desconfortável. Amarrada à sua pata estava uma pequena nota.
A princesa abriu a gaiola e tirou a mensagem.

"Querida princesa,
Não sou um príncipe, não tenho nenhum reino, nem terras, não possuo nada de valor, a não ser o meu coração. Se o encontrares dentro de ti própria, liberta esta pomba, irás igualmente descobrir porque decidi oferecer-te a única coisa que possuo no mundo"

A Princesa decidiu naquele momento que she don’t roll with no broke niggas , pegou fogo à pomba viva e depois casou com o príncipe mais rico que conseguiu arranjar.

The End

segunda-feira, junho 18

Faz o bem, não olhes a quem

Uma das maiores tretas que nos contaram na infância prende-se nas compensações das boas acções.
Não sei porquê, mas sempre que penso em boas acções vem-me à cabeça a imagem de um escuteiro a ajudar uma velhinha a atravessar a estrada, e quando chega do outro lado a velhinha enche-o de bengaladas, porque não queria atravessar e acabou de perder o autocarro por causa do escuteiro.

As coisas a mim correm-me mais ou menos da mesma forma.
Embora não seja uma pessoa naturalmente bondosa e adepta do “bom samaritanismo”, por vezes, por loucura ou pura estupidez, lá me dá para fazer alguma coisa que no meu ver tem por objectivo ajudar, mas que acaba por emputecer o próximo de maneiras nunca antes vistas.

 Exemplo 1

Uma pessoa com um péssimo gosto musical pede-me para lhe fazer uma playlist com músicas boas, eu por estupidez aceito.
Chego a casa, abro as pastas de músicas e basicamente tiro as minhas favoritas para uma pasta, sem pensar sequer nas musicas. Abro a pasta de The Strokes, tiro as que gosto mais, Bob Dylan, The Clash, Sex Pistols (…)

Envio-lhe a playlist.
Passado alguns dias, ele vem com uma história qualquer psicopata que a playlist estava cheia de duplos significados, a perguntar se eu estava apaixonada por ele?

Quando obviamente (depois de dizer “wtf” 15 vezes) digo que não, que tinha feito a playlist até sem tomar grande atenção naquilo.
Ele diz que estou a mentir e que se há coisa que não suporta é a mentira, refere partes das lyrics das músicas tipo “ Está aqui do No Feelings dos Sex Pistols, quer dizer que tens sentimentos por mim não é?”; “ Esta da Regina Spektor Us ou a Glass do Julian Casablancas, estás tão caídinha”.

Pergunto-lhe se tinha deixado a medicação ou se andava a meter supositórios sem lhes tirar a prata primeiro... ele passa-se tem um chilique e deixa de me falar.

Exemplo 2

Era vizinha de uma rapariga da minha turma do secundário, tomando conhecimento disto a mãe dela, planeando uma festa surpresa, pede a minha ajuda para a organização e envio de convites, etc, eu num acto de estupidez cega novamente, aceito.
Tenho uma carga de trabalhos para uma pessoa que mal conhecia.

Passado alguns dias a rapariga vem confrontar-me a dizer que eu andava a falar mal dela nas costas, que andava a virar as pessoas contra ela nos cochichos, que ela já tinha compreendido que género de pessoa era eu e… bate-me.

Por isso minha gente, eu sou uma péssima pessoa e não faço boas acções, não mesmo. Não tenho interesse nisso.

Querem promover uma página? Não recorram a mim.
Querem ajuda para algo? Também não.

E não vale a pena virem com o “ahh mas não podes desmotivar se todas essas 489879 vezes que tentaste ser simpática sem pedir nada em troca não resultaram”, porque para mim acabaram as boas acções.

A não ser para animaizinhos. Eu já vos disse que quero uma foca?