domingo, novembro 25

Dos produtos mainstream para gente sem paladar

Bom dia meus adoráveis sociopatas,
Tudo bem, tudo bom?
Como estais neste belíssimo domingo chuvoso e frio pra cara…? (não respondam porque não estou de facto interessada em saber)

Vamos ao que interessa, agora que já captei a vossa atenção com uma introdução tão fofinha. Lembram-se da saga dos produtos mainstream para pessoas sem paladar?
Pois bem, lembrei-me de outro item, para juntar à lista daquelas coisas que toda a gente consome só porque está na moda e eventualmente toda a gente sabe que não é tão bom quanto isso, mas quando questionados afirmam exactamente o contrário, pois bem aqui está ele:

Bolos bonitões com uma pasta branca grossa sem sabor nenhum por cima e posteriormente pejada de corantes, que não lhe conferem sabor nenhum, mas fica bonito. 

Conhecem o “O que conta é o interior”?
Nestes bolos é o contrário, o interior é o que menos importa, por isso inúmeros são os casos em que uma pessoa fica toda entusiasmada ao ver aquele bolo fabuloso a vir para a mesa e quando o tem no prato a reacção é, (depois de tirar aquela camada de massa branca pastosa, excluir o bonequinho e a florzinha, que ninguém quer comer a não serem as crianças que batalham por agarrar o bonequinho que está em cima do bolo, e vocês deixam que eventualmente quando o compraram vos disseram “Pode comer-se tudo no bolo”, mas depois os putos dão uma babadela naquilo e constatam a real merda que aquilo é e cospem para o lado). Onde é que nós íamos?
Ahh, a vossa reacção é: “meh!”

E isto já para não referir que a vossa reacção consegue ser 3 vezes mais “meh” quando foram vocês que pagaram tal coisa, porque para além do “meh” vem o: “Epah, eu quase lá deixei o cu para pagar isto”, porque como toda a gente sabe, tais bolos são uma roubalheira. E mais, não sei se também sabem, mas os corantes, que deixam o bolo todo bonitão, não fazem bem a porra nenhuma.
Sei disto porque a minha sobrinha queria fazer um bolo todo alucinogénio e eu fui à procura de corantes para meter no bolo e qual não foi o meu espanto ao ler os rótulos deparo-me com “Este produto pode causar efeitos nocivos na atenção das crianças”. Isto em todos os corantes.

Ora ‘pera lá, estou eu a ter uma trabalheira a fazer o bolo em casa para evitar que a criança coma uma quantidade de estabilizadores e conservantes, vai que ainda vou meter a miúda mais retardada do que ela já é. ‘Tá quieto!
Para mim o que é mesmo bom são bolos toscos, feiosos, sem cores alucinogénias, mas que quando os levamos à boca temos uma agradável surpresa.

Porque como diz a minha mãezinha( e a de toda a gente provavelmente): “A beleza não se come à mesa”, e eu até gosto de comer com os olhos, mas prefiro usar a boca.

quarta-feira, novembro 21

Das festas de anos

No topo das coisas bregas que eu vejo acontecerem neste mundo, estão aquelas festas em que alguém decide levar um bolo em forma de pila para a aniversariante/whatever (sim, porque tal coisa é muito comum nas despedidas de solteira).
E depois é ver a mulherada toda a rir desalmadamente assim que abrem a caixa: "Quem é que se lembrou de trazer um bolo em forma de pila pá Tia Jacinta?"
"Ahaah" diz uma;
 "Olha é um falo" diz a outra.
Sim, porque são muito finas para dizer pila, mas para mandarem fazer um bolo em forma de pila naahh, que é outra coisa que eu acho genial.

Sério, Não conseguem arranjar algo mais brejeiro?

Eu nem sei a quem passará a ideia pela cabeça, mas acho que a situação consegue ainda se tornar mais deprimente porque, regra geral, estes bolos são comuns nas festas daquelas tias velhas solteironas, que não vêm pila há anos e nas despedidas de solteira de alguém que espera ver só uma pila para o resto da vida, o que torna a coisa ainda mais triste.

E pronto, era isto.

sábado, novembro 17

Eu tenho uma paixão platónica por um blogger

Lembram-se do "Eu tenho um ódio de estimação por um blogger"?
Pois agora ando mais pela paz e pelo amor por isso:
Digam-me lá aí na caixa de comentários (pode ser anonimamente) quais são as vossas paixões platónicas umbigosféricas.

Se é que elas existem, porque gostar dá trabalho enquanto que odiar é tão fácil, eu sei-o eu faço-o com frequência.

PS: Não estamos a falar de BILF's, que isso é com a Pólo. Estamos a falar assim do intermédio, daqueles do "eu ia lá" mas que podem ficam para passar o fim de semana...

sexta-feira, novembro 16

Das coisas tristes

Se há coisa que me entristece é ver programas com o Edward Furlong.
Fico triste por ver programas dele agora porque me lembro de como ele era antes e fico triste de ver programas dele como era antes porque me lembro de como ele está agora.

He used to be such a babe...

quinta-feira, novembro 15

Quem quer stalkar o B Fachada

Isto quem não tem sorte tanto vale correr como saltar Conhecem o provérbio?
Se não eu vou dar-vos um caso prático de como o podem ver em acção e contar-vos o dia em que conheci o B Fachada.

Se vocês me conhecem, ou se seguem o facebook, sabem que tenho uma paixão pelo trabalho do B Fachada (e pelo B Fachada, não é doença, é amor), esta paixão não é tão recente quanto isso, mas acabou por se intensificar no sábado quando fui ao concerto que ele deu no Olga de Cadaval. Sério, eu fui abalroada pelo B Fachada e isto é uma coisa difícil de acontecer porque eu sou como o outro, sou gorda e pretensiosa e é difícil algo me abalroar, mas adiante…

Como não consegui que ele me assinasse o bilhete e fiquei com a ideia naquilo, decidi ir a uma conferência sobre a música revolucionária nos dias de hoje, em que ele participava mais um rapper do qual eu nunca tinha ouvido falar (ele também na conferencia acabou por referir que mal conhecia Zeca Afonso e acabei por não me sentir tão culpada quanto isso por nunca ter ouvido falar dele. Ah, e referiu também que a mãe dele se emocionava a ouvir Ágata... weirdest conferencia, por falar nisso)
Até aqui a coisa até não parece mal.

Vejo o mapa de como chegar ao Goethe institut, que era onde ia decorrer o debate, falo com uma amiga para ir comigo, enganando-a dizendo que ia muita gente conhecida e ia ser muito divertido e cultural e lá vamos nós.
Agora entra aqui a parte em que quem fez o mapa para chegar ao instituto deveria estar sob o efeito de uma dose cavalar de cocaína para mandar uma pessoa sair no metro dos restauradores e galgar a rua mais a pique que eu tive o desprazer de conhecer.
Sério eu comecei a subir a rua era dia aberto e quando cheguei lá a cima estava noite cerrada, eu já nem sabia quem era, de onde vinha, nada. Cheguei ao cimo da rua de joelhos quase, horrível a suar que nem um porco, constato que estou no Intendente, noite escura, eram só pretos vermelhos e amarelos eu temi pelos meus rins e por todos os outros órgãos facilmente traficáveis... Soubessem vocês a vontade que me deu de descer a rua logo de seguida para voltar para casa, mas pensei, agora que aqui estou vamos conhecer o B Fachada e fomos... e conhecemos.

E depois eu pedi à minha amiga para me tirar uma foto com ele e ela começou a tremer-se toda parecia que estava a ter um ataque epiléptico:

E depois eu pedi ao Bernardo para me assinar o Álbum, que ficou assim:

Pronto... é o que temos... uma foto desfocada de nem se sabe quem lá está e uma assinatura toda esborratada que nem se compreende de quem é.

Sou possivelmente a pior stalker fã de que há conhecimento.

PS: Eu cheguei a referir que ele é tipo the cutest thing ever? Whata genius, sweet, lovely motherfucker 

quarta-feira, novembro 7

Razões pelas quais nenhum dos concorrentes da Casa dos Segredos 3 merece ganhar porra nenhuma

Há um motivo válido que faz com que eu ainda não tenha feito o meu post da praxe sobre os concorrentes da Casa dos Segredos 3, sabem qual é?
Ganhei uma vida!!!
Não, estava a brincar...
Estava mesmo era a tentar encontrar o meu favorito.

Sim, regra geral tenho sempre um favorito no que toca a este género de programa, (sim eu já referi que não tinha vida) contudo este é a excepção, porque consigo odiar cada um dos concorrentes por motivos diferentes, sei lá, por mim nenhum deles ganharia.
Acho que a TVI se esforçou tanto por encontrar meia dúzia de acéfalos (porque os portugueses acharam piada à Cátia da edição anterior), que conseguiu criar um programa sem piada nenhuma, sem interesse nenhum, nada. Quer dizer, tirando o interesse óbvio que aquilo possa ter para o um ou outro punheteiro que deve ficar entusiasmado com o rabo em fio dental de qualquer uma delas a pipocar no ecrã a cada 2 minutos, o programa é altamente adormecedor. Qual baby tv…

Aliás vamos escrutinar isto:

 - Razões pelas quais nenhum dos concorrentes da Casa dos Segredos 3 merece ganhar porra nenhuma (com fotos e tudo porque sou fofa)

Alexandra 
A Alexandra enerva-me por diversos motivos, primeiro porque anda desesperada a tentar saltar para cima de tudo o que mexe, (e até do que não mexe, estou certa que qualquer dia até o menir mascarado de avó tem alguma investida por parte da moça) e depois finge que não, que as pessoas é que se atiram a ela; segundo eu acho que ela dá ares de psicopata, serio olhem para a cara; terceiro, assim como assim, li numa revista que a mãe dela é Maria Machadão ela não deve precisar do dinheiro e não.


                                                   
Fábio
Embirro com ele desde a conversa do “Quando namorava com a Alexandra ela é que me pagava tudo, tudo patrocínadinho por ela, era comida, era viagens, era dormidas em hotéis.” E depois está sempre a olhar para o espelho e a elogiar-se a ele próprio.
Basicamente consegue representar tudo o que eu desprezo num homem: chulo com a mania que é bom.




Petra 
Acho que esta nem é preciso começar, qualquer pessoa que já tenha visto mais de 10 minutos do programa, tem vontade de estrangular a rapariga.







 Mara
Igual à Petra, versão mais sonsa e com mais dentes.









 Vanessa 
Rainha das sonsas, na variedade pior que é o : “sou tímida”. Sério, se há género de pessoa que abomino são as sonsas, por incrível que pareça ainda consigo gostar menos dela do que de qualquer uma das anteriores. E aquele piercing? E aquele “Ai sou muito respeitadora, fui educada com muita regra, aqui dentro tenho muito respeito pelos meus familiares” “Oh Nuno, anda cá para eu me esfregar em ti no banho” … ham ham…




Cláudio 
Este eu ia lá, vá.









 Nuno
Eu não sei se vocês se recordam mas ele nos primeiros dias andou atrás da Alexandra, como não pegou, recorreu à rainha das sonsas. Todo a gente diz que ele é muito fofinho, mas eu não acho. Aquelas saídas do “se nos enrolarmos vamos longe os dois” não lhe abonaram muito a favor.





 Hélio
Também não o suporto. É daquelas pessoas que tenta à força ter piada.





Jéssica
Adormeci após escrever o nome. A moça é um bocejo autêntico, não se mexe grande coisa, não se revolta grande coisa, não está lá a fazer grande coisa. Sempre que a vejo está a comer algo, inclusive o Cláudio.






Wilson
“Eu sou a única pessoa inteligente cá dentro”; “Sou tão inteligente”; “Dou-me mal com toda a gente, só gosto da Petra, que por sua vez não me pode ver nem pintado e anda sempre a falar mal de mim, não só nas costas, como inclusive a minha frente, mas não faz mal porque eu sou-lhe fiel, não sei bem porquê, porque eu auto-intitulo-me de muito inteligente, mas depois vai-se a ver e nem por isso. Porque se me perguntarem quanto é 2+2 eu hesito…”
 Não há cu para aturar este Wilson.





Falta dois ou três, mas vocês compreendem a ideia, anda tudo à volta do mesmo e fiquei com sono.
Digam-me lá, quem é que merece ganhar aquilo mesmo?
Sou capaz de eleger isto como o programa mais emputecedor da história da humanidade, dá vontade de fuzilar todos eles.