Fucking nightmare

Ontem tive um sonho muito estranho, não sei se lhe devo chamar sonho porque aquilo estava assim mais puxado para o pesadelo, mas como dizem que não devemos contar os sonhos porque assim eles não se realizam, quero mesmo contar ao máximo de gente possível. Quer dizer parecendo que não reparei há dias que o blog anda a ter mais de 1000 visitas diárias, adoráveis sociopatas, ide ler um livro, ide…

Adiante, porque afinal este post é sobre o meu sonho:

Basicamente, sonhei que tinha ido fazer o exame de condução. Chego lá preparada para conduzir e constato que aquilo não era para conduzir, mas sim para escrever um texto, como na escola primária, sabem? Isso.

Portanto começo a escrever o texto, que já não me lembro sobre o que era, mas era algo de certeza muito básico do tipo: “As minhas Férias de Verão”, e depois entrego ao homem, aguardando pelo resultado posteriormente, numa salinha cheia de gente e vou pensando para mim: “Olha, diziam que isto era muita difícil, afinal isto é dado, daqui a nada já tenho a carta”. Entretanto, passam aí uns 2 segundos e o examinador vem de lá com os resultados dos exames, começa a entregar a toda a gente que ficam muito felizes e aos pulos e quando me entrega a folha com o meu texto, constato que aquilo estava tudo corrigido a vermelho. Tipo os 500 erros ortográficos que tinha dado, sério era só erro atrás de erro e na margem da folha um Chumbada a negrito. Em pânico, agarro na folha a pensar nos 300 e tal euros de repetição do exame e vou à secretaria reclamar, dizer que vinha preparada para conduzir que aquilo era uma vigarice uma intrujice que ia processá-los e não sei quê, a mulher manda-me embora e diz que era política da empresa.

Saio então desolada do edifício dos exames e reparo que para além daquilo ficar no meio do mato a caminho de lado nenhum, como tinha demorado demasiado tempo a reclamar, toda a gente que tinha vindo comigo se tinha ido embora. Sem outra hipótese decido-me a caminhar pelo mato à procura de uma paragem de autocarro, martirizando-me pelo caminho por ter chumbado e aceitando o triste destino de andar de transportes públicos para o resto da vida, mas nisto à medida que me vou embrenhando no mato, apercebo-me que todas as árvores tinham alguém enforcado nos ramos. A maioria eram noivos, enforcados em conjunto, elas ainda tinham o buquê nas mãos, o cenário era bizarro... e foi então que eu paniquei, do verbo panicar, e comecei a correr outra vez em direcção ao sitio onde tinha feito o exame, mas entretanto começo a ser seguida por uma quantidade de zombies, mas daqueles rápidos, que estavam famintos, mas não queriam cérebros queriam bacalhau à Brás. Ou seja eles tinham enforcado os noivos porque nos casamentos não havia bacalhau à Brás na ementa e eles diziam que se não houvesse bacalhau os humanos é que pagariam com sangue. Nisto chego ao local dos exames e aquilo já estava tudo destruído pelos zombies, estava em estado de sítio, a única coisa que restava era uma televisão antiga que estava num canto, ligo-a, e ouço: “Interrompemos a emissão, para dar uma terrível notícia: Acabou o stock de bacalhau à Brás, tememos que estes sejam os últimos dias da raça humana na terra… “

E eu acordo!

Nunca mais vou comer bacalhau à Brás na vida...